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16 fevereiro 2010

Colecção do Roll - Pearl Jam - Ten (1991)


Publico mais uma Crónica do Roll:

Maldito sejas, Eddie Vedder! Arre porra, se há gajo que estou chateado, é com o Eddie Vedder.
Na minha opinião, o Eddie é o Einstein da música e passo a explicar porquê.
Como todos sabemos, o Einstein, graças à sua bestial inteligência, foi o responsável pela descoberta da bomba atómica que provocou a morte de milhares de inocentes.
Efeito semelhante teve Eddie Vedder na música. A quantidade de bandas horrendas (sucessivos massacres musicais) que copiam a tonalidade de voz de Vedder são mais que as mães: " Os sinistros Creed, os merdosos Nickelback, os apaneleirados The Calling e , como todas as sopeiras bem sabem, até o garoto que ganhou os Ídolos tenta lá chegar. Será que conseguem?
Claro que não, arre porra. Pensavam que eu ia dizer mal dos Pearl Jam? Ih, Ca Burros!
Vamos lá ver uma coisa:
Todos que tentam imitar Eddie Vedder não passam de cópias baratas dos ciganos. Porque tentam os palermas? Nunca percebi...
O Eddie além de ser um gajo porreiro como o raio, que faz questão de ir surfar a Ribeira de Ilhas quando tem tempo e até ofereceu uma guitarra a um amigo de um amigo do meu primo , é um óptimo escritor de canções como o Tom Petty ou Neil Young.
Para dizer a verdade, sempre senti asco pelos idiotas que insistiam em comparar Nirvana com Pearl Jam.
Para mim, os dois são basilares no movimento grunge nos anos noventa - tempos em que a música não metia nojo - e cada uma das bandas fez história à sua maneira.
Enquanto os Nirvana seguiram uma postura punk e alternativa, à semelhança dos energéticos Mudhoney, a banda Eddie Vedder piscava o olho ao great american rock de Neil Young ou Bruce Springsteen.
Tal como os seus ídolos, Eddie Vedder nunca esqueceu as preocupações sociais e isso explica-se no concerto de homenagem a Bob Dylan com uma competente interpretação de "Masters Of War". O seu mestre gostou e nós também.
Em relação ao álbum propriamente dito, é bestialmente viciante e dos poucos que não me faz cair na tentação de passar músicas à frente. Sou incapaz de não ouvir o alive até ao fim, o even flow, Jeremy, o black, go, porch ou o raio que vos parta...
Resumindo:Arre porra, o álbum é do camandro.
Ouvi dizer que o Cobain não gostava dos Pearl Jam, mas também ouvi dizer que o Ingmar Bergman não gostava do Michelangelo Antonionni. O que eu quero dizer com isto é o seguinte: Normalmente os gajos bestiais não curtem os seus pares mas isso deve-se ao facto de serem um bocado marados dos cornos. Entenda-se "marados dos cornos" no bom sentido, como os poetas ou pintores que são génios com pancada.
Odeio pontuações chaladas - como os críticos geeks chalados do Ipslon gostam de dar - mas este merece um 9/10 na boa

Um abraço a vocês e ao Cisto que teve um esgotamento.

Assinado: Roll

13 fevereiro 2010

Crónica do Roll - Ídolos?

O novo reality show da sic " Os Ídolos" é a prova que Portugal está sujeito às piores epidemias mundiais.
Quando respirava de alívio com o desaparecimento da gripe A - da qual saí ileso sabe Deus como - vejo por mim, durante um dos meus solitários zappings nocturnos, a assistir a um dos programas mais deturpadores e enganadores do verdadeiro espírito da música.
O que são os Ídolos? - Perguntaram todos aqueles, que ao contrário de mim, têm uma vida preenchida.
É um reality show, pestilento QB, que consiste em humilhar garotos com sonhos e iludí-los com a ideia que podem ser grandes estrelas cantando covers de bandas pop.
A julgá-los, de forma grotesca, temos um painel de figuras abjectas como aquela gaja responsável pelo pior festival do mundo, um tipo bestialmente obeso que, certamente, come mais do que ouve música e mais dois que ninguém conhece e, para dizer a verdade, nem interessam ao menino Jesus. Onde está a credibilidade desta gente?
Arre porra, com mil diabos, vamos lá ver uma coisa:
Se querem ser estrelas peguem na merda duma guitarra, baixo e bateria e ponham-se dentro duma garagem quente a sofrer. Sim, ouviram bem, eu disse "sofrer".
Quem quer ser músico tem que estar preparado para a dificuldade imensa de criar, inovar, fazer sonhar e comover. Foi assim que fizeram Dylan, Cobain, Hendrix, Elliot Smith, Vinicius, Miles Davis, you name it...
Lembrem-se: Músicos não são papagaios nem como disse o outro "poetas de karaoke".
Prefiro gramar um filme pornográfico como anões octogenários do que voltar a assistir aos "Ídolos".
Deixo-vos as palavras sábias de um músico que também não come trampa:

06 fevereiro 2010

CARTOON













Keith Richards passou por Porugal e foi ver uma banda indie nacional da editora Flor Caveira


08 janeiro 2010

O ipod do Rock -The Black Keys

Crónica da responsabilidade do Rock:

"É pá, foi-me pedido pelo Fellini dos pobres, o baixinho que participa neste blog, que falasse sobre o que tenho ouvido ultimamente.
Aviso já, que não sou um erudito rebuscado como o Cisto - que apesar de ser um bacano, é uma beca estranho - e que a minha escrita é bastante simples e despretensiosa.
Nas aulas de português, enquanto a badocha da professora ensinava, refundia-me no canto, de Walkman da Sony dos antigos da cassete nos ouvidos, a ouvir o "Ten" e o "Nevermind".
Tenho de confessar: A minha única companhia durante as aulas foram o Lennon e Cobain e
nunca liguei a profesores ou a patrões. Sempre escrevi nos cadernos em letras graúdas a máxima do Bob Dylan: "Dont Follow Leaders".
Ao contrário do Roll, que nunca tem guita para raio nenhum e anda sempre a cobrar dinheiro para cerveja quando vamos ao bairro, nunca compro música: Saco à fartzana do pirata bay ou gravo Cds da marca mistal porque são os mais baratos. Um empregado do Macdonalds, bestialmente mal pago, não tem dinheiro para mais, arre porra!
Voltando à música, eu tenho ouvido com insistência os "The Black Keys".
Tomei conhecimento da banda pelo Fred, o amigo do Ico, que me falou deles no bairro.
A conversa foi breve, visto que, infelizmente, o bacano estava lá como aquele mentecapto que eu e o Roll não curtimos nada, mesmo assim, deu para receber altas dicas do nosso amigo e music geek.
Em relação aos Black Keys, uma banda que traz à memória os saudosos Cream (Eric Clpaton no seu melhor) e o psicadelismos dos anos setenta, é constituída por exímios executantes e escritores de boas canções rock.
Apesar de as influências serem óbvias, existe originalidade e prazer nesta banda que ainda arranja tempo para magníficas composições blues com slide guitar ao estilo do deus Robert Johnson.
Segundo consta, as actuações ao vivo são mágicas, o que me leva a passar um atestado de estupidez aos promotores nacionais: para quando os Black Keys em Portugal?"
Aqui vai um cheirinho:

01 janeiro 2010

A Colecção do Roll - Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)

No outro dia fui a casa do Roll e deparei-me com um gajo bestialmente obeso rodeado de caixas de pizzas, mortalhas e minis vazias.
O ano 2009 foi difícil para o nosso amigo: Foi despedido da função de roadie dos Gift - tal como tinha acontecido com os xutos - depois de ser catado a roubar cabos. Ele não anda bem coitado.
Com muito esforço, convenci-o a escrever sobre outro dos seus álbuns favoritos:

"Desgostos amorosos podem ter efeitos variados: Uns enfardam chocolates até ficarem com o rabo do tamanho duma traineira, outros metem-se na droga ou enfiam-se na cama a chorar como gajas.
No caso de Justin Vernon, o mentor dos Bon Iver, usou sabiamente o chuto do rabo que levou da namorada: Alienando-se do mundo, fechou-se num velho barraco no meio do nada chamado "Bon Iver" oferecido pelo pai dele.
Apenas com uma guitarra, uma caneta e uma garafitas de tinto escreveu um dos melhores álbuns da década.
"For Emma, Forever Ago" é um álbum intimista, sincero e viciante como a paixão por uma garota que nos acaba por dar o chuto no rabo ou vice-versa.
Destaco a faixa "The Wolves" que o artista dedica aos Lobos que foram a única companhia enquanto estava fechado no barraco. Sofrimento pode gerar talento."

13 dezembro 2009

A Colecção do ROLL - Jimi Hendrix - Electric Ladyland (1968)

CLIQUE PARA VER MAIOR

Texto do Roll (Tinha erros à fartazana mas eu corrigi alguns)

Arre porra, garotos! Este é daqueles que todos vocês deviam ter.
Este álbum do Jimi Hendrix, lançado em 1968, durante o auge da época dourada da música, é dos melhores de sempre.
Mesmo se fores um gajo bestialmente deficiente mental, como um gajo que eu cá sei, vais gostar desta maravilha. Está cientificamente provado por uns gajos da Nasa ou de uma cena parecida. Está no wikipedia, caraças.
Gostava de destacar as seguintes faixas:
1- Crosstown Traffic - Banda sonora ideal para todos aqueles que guiam um buick dos clássicos quando estão parados no trânsito de Nova Iorque num dia de verão: Apesar no calor, a guitarra do mestre, refresca-nos . Não tenho um Buick mas gostava de ter.
2- Voodoo Child - Que riff, com mil diabos! Com fortes influências tribais, o pedal wah do mestre leva-nos para uma dimensão nunca antes alcançada.
3- Long Summer Night - Arre porra, outra vez! Um gajo depois de levar porrada supersónica com a Voodoo Child, inchamos ainda mais dos punhos mágicos do Deus da guitarra, incansável como um coelhinho fodilhão, em "Long Summer Night". Está carregada de soul, funk e amor pelo próximo.
4- Gypsy Eyes - Uma das mais psicadélicas do álbum, tem efeitos de voz de outro planeta e acordes inovadores e distorcidos para a época. Dava um dedo para ter ouvido isto no Woodstock 69.
5- All Long The Watchtower - Este original do Bob Dylan é tão bem recriado - sim , ouviram bem - RECRIADO: Deuses: recriam, Copistas: Copiam - que o cantor folk fez questão de oferecer a música ao Jimi.
Segundo reza a lenda, o autor de Foxy Lady agradeceu e acabaram os dois na cavaqueira a fumarem ganzas.
Tudo foi pensado com a ousadia dos deuses, até a excitante capa, cheia de raparigas de voluptuosos seios, onde vemos em lugar de destaque, o mestre, o guru, o deus - JIMI MOTHA FUCK#N HENDRIX!
Aposto que as comeu todas com o seu membro avantajado.
Portanto, além de ficarem extasiados com as sonoridades do mestre, sempre podem usar a capa do disco para se masturbarem.
Apesar de estas faixas serem as minhas preferidas, o álbum está recheado de momentos mágicos. São dezasseis faixas que fizeram história: Jimi não tocava guitarra eléctrica. Jimi era a guitarra eléctrica!

17 outubro 2009

Rock e Roll em...Fila para U2

O Rock e o Roll - O Cartoon do Blog

O Rock e o Roll são dois músicos wannabes fanáticos por música.
Rock, o guitarrista e vocalista da banda, trabalha no Macdonalds de Alfragide para juntar guita para cordas e cerveja, enquanto o baterista Roll, ex-roadie dos Xutos - segundo consta, foi despedido por ter aconselhado a banda nacional "a voltar a tocar música punk" -, encontra-se desempregado.
Uma ou duas vezes por mês, estes dois Slackers, vão aparecer no blog com os seus bitaites musicais.
Como são amigos do Fred e curtem o Ico Costa - um bacano que lhes ofereceu ganza no concerto do Neil Young -, decidiram participar.

Espero que gostem deles. Se não gostarem, eles dizem que "se estão a cagar, man".

Em relação à banda, chamam-se" Gina no céu com diamantes" e são, segundo Roll e Roll, um misto de Beatles, Motorhead com valentes doses de vinho tinto e fluidos vaginais.
Já abriram para os Holocausto Canibal e contam já com mil amigos na página do my space.