Já se encontra disponível para visualização e audição o novo single dos Vampire Weekend. É a terceira música a ser extraída do disco Contra. Com um registo mais dançavel e de festa, os Vampire mudam um bocado de faceta sonora. O video conta com a aparição de Jake Gyllenhaal, Lil Jon, Joe Jonas e Jenny Murray num duelo de ténis.
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19 fevereiro 2010
09 janeiro 2010
Relacionado #19
E já que estamos a falar de Brooklyn, deixo-vos o pequeno "concerto" que os Vampire Weekend deram na "Juan's Basement", rubrica da Pitchfork. Vale a pena.
Concerto completo aqui.
De referir que a série MTV Unplugged está de regresso com a participação da banda nova-iorquina.
Concerto completo aqui.
De referir que a série MTV Unplugged está de regresso com a participação da banda nova-iorquina.
06 janeiro 2010
Vampire Weekend - Contra (2010)

Há vários testes na vida de uma banda e, como para tudo, está tudo escrito. O primeiro disco é aquele que, à partida, ou mata ou morre. O segundo costuma ser para manter a onda do primeiro sem levantar grandes ondas para não perder o gás do primeiro, mas, geralmente, sem nunca chegar ao nível do anterior, enquanto o terceiro define a banda em questão. Contra vai um pouco na linha deste raciocínio. Apresenta muito boas músicas como a muito Simoniana "White Skies" ou "Holiday", esta muito na onda do primeiro disco. "California English" tem um ritmo muito caribenho mas o tratamento da voz é um pouco irritante, enquanto "Taxi Cab" revela uma melancolia algo inusitada na banda de Brooklyn. Em "Run" os Vampire Weekend empregam verdadeiro significado aos sintetizadores. No entanto a grande pérola deste disco está mesmo em "Cousins". Pena que o resto não esteja neste nível. Os anos 80 muito nova-iorquinos de batidas de rua estão claramente presentes em "Giving Up the Gun" e "Diplomat's Son". O disco fecha com "I Think Ur A Contra", com sintetizadores a lembrar o início de Baba O'Riley. Uma música muito simples, leve e graciosa. Um dos pontos altos do disco. Não sendo uma desilusão, Contra não é brilhante. "A-Punk", "Mansard Roof", "M79" e "Walcott" seriam muito difíceis de bater ou sequer igualar. Contra é um bom segundo disco. Só Isso...
Podem ouvir o álbum completo clicando na música à vossa escolha abaixo. Ou em play all.
15 dezembro 2009
Álbuns da Década: #2
A música é, por diversas vezes, mais do que ela apenas representa. Por vezes transcende o conceito de banda ou disco e começa a falar-se de movimentos, de "cenas" que estão a acontecer. Exemplos como Liverpool no início da década de 60 com o Mersey Beat, de São Francisco em 1966-67 com o Rock Psicadélico, os anos loucos da "Madchester" e mais recentemente Seattle com o Grunge, são o que se pode chamar de movimentos que surgem quase como geração espontânea. No entanto nada mais estará longe da realidade. Estes movimentos surgem devido, principalmente, a causas sociais. Os Working Class Heroes de Liverpool como os Beatles, Hollies ou Herman's Hermits, surgiram com o vaivém do porto da cidade nortenha, onde os marinheiros traziam discos vindos do outro lado do Atlântico. Discos americanos. Em São Francisco, milhares de miúdos, aborrecidos com o bonitinho American Way of Life, fugiam para casas vitorianas e georgianas que os ricos iam abandonando com receio de derrocada com um futuro tremor de terra. Aí, e com o aparecimento do LSD, fez-se uma comunhão entre artistas. Músicos, escritores, dramaturgos, filósofos, etc. O resultado foi o que se viu. Geração Hippie and all that jazz... Em Manchester viviam-se os anos loucos de rave com os Primal Scream, Happy Mondays. No final dos anos 80, agastados com o som Pop FM que se ouvia, o Punk Rock começou a ser o lema de revolta. A angústia criada numa cidade fria como Seattle revelou as bandas catalogadas como Grunge, Nirvana, Pearl Jam, etc... A razão da utilização das camisas de flanela era realmente o frio.
A história mostra-se pródiga em exemplos destes, portanto, mais tarde ou mais cedo, mais um movimento teria que surgir algures. Ora, isso acabaria por despontar numa das zonas mais podres de Nova Iorque, Brooklyn. Com a especulação de preços de casas em Manhattan, muitos jovens artistas começaram a piscar o olho a Brooklyn, mais concretamente Williamsburg. Maioritariamente ocupada por minorias, Brooklyn começou a tornar-se naquilo que agora chamamos de Hip ou Trendy. Hordas de jovens rejuvenesceram um outrora feio e perigoso borough de NY dando-lhe aquilo que também acontecera em São Francisco. Um jorrar de interesses multiculturais fizeram brotar anos mais tarde dezenas de artistas. No caso particular da música temos os TV on the Radio, Yeasayer, MGMT, entre outros e, obviamente, os Vampire Weekend. A banda nova-iorquina pegou no melhor de Paul Simon, fase Graceland, e transportou-o para o século XXI. O indie rock ganhava agora ritmos africanos. Os elementos da banda apenas disseram: "Queremos que as nossas músicas sejam como a banda sonora de um filme do Wes Anderson". E isso notou-se tanto a nível musical como a nível de videoclips. Até porque o baterista também escreve guiões de filmes. Os Vampire Weekend são uma banda que transpira conhecimento musical além rock e isso nota-se na música que fazem como "Mansard Roof", "Cape Cod Kwassa Kwassa", "M79" ou "Walcott". Sem dúvida uma das grandes surpresas da década, a liderar o caminho nesta nova fase do indie rock, Brooklyn style.
06 outubro 2009
Talvez Relacionado #18
Está desde ontem disponível para download o novo single dos Vampire Weekend, "Horchata", que serve de apresentação ao futuro segundo álbum da banda a ser lançado no próximo dia 12 de Janeiro, "Contra". Podem fazer download gratuito do mp3 no site da própria banda (link) e recebem também um booklet com a letra da música em PDF. Ou então carreguem no play no vídeo abaixo e ouçam a bem agradável "Horchata", ao bom estilo Vampire.
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