A pergunta neste álbum coloca-se da seguinte maneira: Como é que ao fim de alguns minutos de pop indie, [influenciada pela escola britânica do psicadélico ligeiro compreendido no período entre 1966-68 na qual fazem parte bandas como os Beatles, Zombies, Nirvana [UK], já aqui referidas neste blog], passamos para um estado meio demencial, um pouco ao estilo de um filme de Robert Rodriguez com nome parecido a este disco dos Olivia Tremor Control. A resposta acertada é lendo a biografia desta banda de nome esquisito. Ora bem, sendo assim vamos então para um pequeno momento de história musical. Originários de uma pequena terra em Los Angeles, o duo que forma esta banda faz parte de uma das mais importantes editoras de pop alternativo/psicadélico, a Elephant 6. Editora essa que conta, ou contou, também com os Of Montreal, Neutral Milk Hotel ou Apples in Stereo. E o que tinha esta editora de tão especial? A seu favor a homogeneidade das bandas, as quais se sentiam uma grande família, partilhando ideias e influências e, mais importante de tudo, poderem escrever e gravar qualquer coisa que lhes fosse à cabeça. Uma espécie de renascimento do movimento psicadélico de São Francisco. E é isto mesmo e ainda mais que este Dusk at Cubist Castle é. Uma mescla de pop psicadélico americano com britânico, com alguns elementos de Kraut-Rock com o dinamismo e inovação de uns Sonic Youth. Neste disco eles criam um ambiente surreal que vai do technicolor ao monocromático e isto tudo dividido em 27 músicas. Pena que tenham decidido fazer um hiato após o segundo disco e esse hiato já dure há 12 anos...
Sem comentários:
Enviar um comentário