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Há os supergrupos como os Cream ou Blind Faith, CSNY ou os Traveling Wilburys. Há ainda os Audioslave ou ainda mais recentemente os Raconteurs e os Them Crooked Vultures. A nível nacional houve, entre outros, os Resistência e os Humanos. No dia de hoje celebrou-se o aparecimento de mais um um "supergrupo". Exageros à parte, dado que obviamente que não estamos na presença de nenhum consagrado na música, nem nenhum virtuoso ou génio musical, aquilo que se ouviu hoje em pleno Musicbox foi o que já não se sentia desde, pelo menos, a digressão (infelizmente única) dos Humanos. A Portugalidade no seu melhor. Orgulho em estar a ouvir cantar em português. A métrica das letras não soa mal, não é desajustada, não é foleira. Entretém e apraz. O som medieval misturado com o rock faz todo o sentido. E ainda bem. Diabo na Cruz, mais uma banda lançada pela editora de Tiago Guilul, Flor-Caveira, é, provavelmente, uma das melhores apostas desta editora nacional. Jorge Cruz criou os Diabo na Cruz chamando o Barata dos Feromona, o Gil dos V.Economics, o Pinheiro dos TV Rural e o B. Fachada. Juntos eles transformam o Rock em Roque ou Folc'roque.
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2 comentários:
Não se arranja um grooveshark destes senhores?
há já muito vi um concerto deste gajo numa sala imprópria para concertos e o som de fundo dos matraquilhos era bem mais interessante.
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