Seguiram-se os por mim muito esperados The Pains of Being Pure at Heart e não desapontaram. Não que tenha sido um concerto extarordinário, nota-se que ainda são uma banda verdinha, mas entregaram-se às músicas que trouxeram e agradaram ao público que ia crescendo junto ao palco, alguns já fortes conhecedores do álbum de estreia da banda. Soube bem.
The Horrors fizeram jus ao seu nome, com o seu pseudo-goth-shoegaze-pós-rock. Boa altura para ir comer.
Era então chegada a hora de mais um ansiado concerto - Supergrass, que mesmo com 15 anos de carreira nunca tinham vindo a Portugal. E acho que sinceramente valeu a pena deixar passar o buzz de quando eram apenas a banda do "Allright", Cresceram, editaram vários bons discos e mostraram em concerto que não são os One Hit Wonders como muitos os rotularam na altura. Excelente rock, músicas com "Richard III", "Sun Hits the Sky" e "Moving" forma muito bem vividas, um concerto sem muito aparato, deixar a música valer por si.
E chegados estávamos aos cabeças de cartaz - Franz Ferdinand, que apesar de já cá terem vindo várias, vezes, nunca os tinha visto. Mais abaixo no blog já está uma boa reportagem a este concerto, e eu quero apenas acrescentar que foi realmente muito bom, um dos senão o melhor do ano, acho que sentiram a energia que vinha do público e beberam daí para criar um excelente concerto. Um bom balanço entre os 3 álbuns, que cultiva uma mistura entre o rock e também um lado mais sintetizador no recente, que funcionou muito bem e agradou a todos.
Dia 2 (30 Julho) - Dia mais para cumprir e ver o que aparecia, sem grandes expectactivas. Começou com um bocado bem passado na relva, e à hora marcada os Mundo Cão foram os responsáveis pela abertura do panco principal. Têm um estilo próprio, um pouco colado aos Ornatos, que não é claramente o meu e acho que deram um concerto razoável, sem espinhas.
Seguiram-se os Portugal. The Man. Um retorno ao rock anos 70, psicadélico, longas músicas, poucas palavras para com o público, no país que ajudou a dar o nome da banda. Quem gosta do estilo (o outro repórter Fred curtiu bastante) achou um concerto muito competente e suficiente para ir descobrir mais sobre a banda.
Os Blood Red Shoes foram a meu ver o ponto alto deste dia. Tinha ouvido 2/3 músicas deles e achei que ganharam o público com o seu som simples (uma bateria, uma guitarra e voz à la White Stripes) mas bastante animado. Notou-se que já têm uma boa base de fãs por cá, e passaram muita energia para o público.
Peaches merece referência apenas por lhe ter conseguido tirar uma boa foto
Ah, e acho que houve uns senhores que ainda tocaram depois. Comecei a ouvi-los e passadas 3 músicas fomos à nossa vida. Balanço final bastante positivo, o primeiro dia só por si valeu muito e sabe sempre bem regressar a Paredes de Coura!
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