17 setembro 2005

Crítica Musical

Começo por pedir desculpa aos amantes de U2, por exemplo, pelo que se segue, mas é da minha intenção abanar os críticos de música amadores que pululam por todo a parte, e dos quais se referem os pivots dos noticiários quando dizem que o último álbum de Rolling Stones foi unanimemente aclamado pela crítica mundial, como se tal fosse possível, e se o fosse seria muito muito mau sinal. Ainda a propósito disso, a única crítica (séria, profissional, pelo João Lisboa) que li relativamente a esse álbum foi bastante devastadora, e perguntei-me logo pelo uníssono BRAVO que aqueles jornalistazecos bradiam.

Mas a questão é que me parece que hoje em dia o jornalismo que invade as casas das pessoas, o mass media, adora fanaticamente o consenso, sentindo orgulho em pertencer ao sábio grupo das pessoas que votaram no Revolver como o melhor álbum de sempre e pergunto-me também: qual a utilidade duma votação como essa? É que não duvidem da existência de uma obscura utilidade. E portanto, sem o saber, esse tipo de jornalismo vai toldando a visão das massas (e do próprio jornalismo em si, tornando-se, consciente ou inconscientemente, numa óptima ferramenta das empresas multinacionais).

É com pena que observo isto, as mordomias com que a imprensazinha trata determinados entertainers, como os artisticamente estagnados Rolling Stones, Oasis ou o Paul McCartney, e para onde caminham outros muito rapidamente, deixando-se cegar pelos inapropriados elogios.

Só se condenam aqueles cujas vidas pessoais tenham tido aspectos mórbidos, sangue para um público devorar, e de preferência que tenham enveredado por um caminho artístico diferente, independentes da pressão dos gigantes multinacionais que são as editoras. Não se fala dos que não se preocupam em evoluir ou dos que tenham ausência de intenção artística de todo.

Não admira que o Kurt Cobain se tenha suicidado.

3 comentários:

Anónimo disse...

oh meu amigo apesar de a tua escrita ser apurada, os teus argumentos são fracos com um castelo de cartas...

- O último trabalho do Mcctarney, além de estar brilhantemente produzido, é do mais sincero e brilhante desde os Beatles.
Sabes quem são os beatles certo?
Pois a banda mais influente de todos os tempos e sem eles bandas como os nirvana nunca teriam existido.

- Em relação aos Oasis, o Dont Believe The Truth é um album de Rock directo e verdadeiro como hoje em dia não se faz.
Os oasis nunca tiveram interesses multinacioanais e o contrário é patético afirmar.

- Qual o mal de voltar ao passado? Tens vergonha do teu passado?
Digo.te: Era quando a música tinha alma...
Beatles e Stones não têm data nem época meu amigo. São de sempre...

- A razão porque Cobain deu o tiro foi por ser um depressivo e um drogado. Um génio mas com muitos problemas...
Ele não se matou pelo desgosto que tinha graças ao panorama musical, visto que, ele próprio era uma moda como todo o movimento grunge. Era "hype" e tu sabes disso.

- Não achas, que quando várias pessoas dizem que o Revolver ou o album do Mccartney é bom, é porque realmento o é?

Não deves julgar com tantas certezas amigo porque as coisas não são assim tão simles

Anónimo disse...

o teu artigo esté uma merda q queres.
não es nada e mandas abaixo mccartney e beatles.
cria algo d ejeito 1º....
além de ruido q tu fazes mentecapto?

Anónimo disse...

Não sei qual é pior: o teu pretensiosismo ou a tua ignorância.
Mas parece-me que a última tem fundamentos mais sólidos.