O que acontece quando misturamos o génio criativo de Ben Harper (embora algo escondido nos últimos anos), com o know-how bebido durante anos a fio de um pai Beatle (Dhani Harrison), com a ajuda de um singer-songwriter mais obscuro, Joseph Arthur e polvilhado aqui e ali com os nobres toques do baterista Jim Keltner, ora o resultado é algo dúbio. Se, por um lado, não se poderia ter muita expectativa, porque apesar de tudo não podem ser considerados um supergrupo, por outro, o seu pedigree exigiria talvez mais. Não se pense, no entanto, que este é um disco fraco. Não. É um disco na linha de uns CSN ou CSNY (Crosby,Stills, Nash and Young) mas com a dinâmica despreocupada de uns Traveling Wilburys. Mostra um Ben Harper mais solto e um Dhani a mostrar que não é apenas o filho do pai. As harmonias e temas tipicamente da America profunda fazem dos 40 minutos que dura o disco uma boa companhia. Pena que em vez de o terem gravado em apenas 3 dias, o pudessem ter levado mais a sério e ter "cozido o bolo por completo". Por agora, já foi bom, mas pede-se mais para a próxima.
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