but you still want to spoil it
to prove i’ve made a big mistake”
Muscle Museum
Em 1999 andava a ouvir como um louco o Ok Computer dos Radiohead – chegou-me tarde mas chegou-me para ficar rendido. E na mesma altura num zapping pelos canais de música que a parabólica me deixava curtir, dou por mim a ouvir e ver um videoclip daqueles. Foi como um soco no estômago: velhos, novos, gajas boas, gajos pintas, todos eles sorrisos e todos eles choros enquanto avançava uma lenga-lenga na guitarra suportada por um baixo saltitante. Era a "Muscle Museum" do álbum Showbiz dos Muse. E tudo aquilo me soava a Bends e a Radiohead. Comprei o CD e devorei-o até ficar com uma congestão. Sabia-me a Tom Yorke com uns temperos – ainda agora os Muse mantêm esse registo (acho), mas queria sempre mais. E este Showbiz, a estreia dos Muse, tem momentos sublimes, como a "Muscle Museum" ou a "Falling Down" – e nesta o Bellamy consegue cantar como o Jeff Buckley sobre uma chave básica de blues. Não há como não nos rendermos à voz dele. E não há como não nos rendermos à "Unintended", a balada das baladas de uma banda que era indie e que foi puxada para o mainstream porque mereceu. E não fizeram cedências pelo caminho. Apenas apostaram em tornar-se maiores, pujantes, operáticos.
to prove i’ve made a big mistake”
Muscle Museum
Em 1999 andava a ouvir como um louco o Ok Computer dos Radiohead – chegou-me tarde mas chegou-me para ficar rendido. E na mesma altura num zapping pelos canais de música que a parabólica me deixava curtir, dou por mim a ouvir e ver um videoclip daqueles. Foi como um soco no estômago: velhos, novos, gajas boas, gajos pintas, todos eles sorrisos e todos eles choros enquanto avançava uma lenga-lenga na guitarra suportada por um baixo saltitante. Era a "Muscle Museum" do álbum Showbiz dos Muse. E tudo aquilo me soava a Bends e a Radiohead. Comprei o CD e devorei-o até ficar com uma congestão. Sabia-me a Tom Yorke com uns temperos – ainda agora os Muse mantêm esse registo (acho), mas queria sempre mais. E este Showbiz, a estreia dos Muse, tem momentos sublimes, como a "Muscle Museum" ou a "Falling Down" – e nesta o Bellamy consegue cantar como o Jeff Buckley sobre uma chave básica de blues. Não há como não nos rendermos à voz dele. E não há como não nos rendermos à "Unintended", a balada das baladas de uma banda que era indie e que foi puxada para o mainstream porque mereceu. E não fizeram cedências pelo caminho. Apenas apostaram em tornar-se maiores, pujantes, operáticos.
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