Thruston Moore e a sua banda de velhas raposas com o novíssimo "Eternal", demonstram à garotada indie que está agora a começar, como as coisas devem ser feitas - Fenómeno parecido ao de Clint Eastwood e Martin Scorsese no cinema.
Espertos como ratos, construíram um álbum sólido que nos acaricia os tímpanos com lambidelas supersónicas e rockeiras, não esquecendo a habitual dose de improvisação pelo meio.
Momentos altos: Kim Gordon entra a matar com a speedada "Sacred Trickester" ao género dos Stooges e os rapazes fecham em beleza com uma obra-prima de dez minutos intitulada "Massage The History". Pelo meio, não podes esquecer o dueto Ranaldo/Moore em What We Know.
Apesar de o adorável Kurt Cobain ter insistido em usar a sua velhinha T-Shirt dos Sonic Youth, que muito admirava como é sabido, a banda de Nova Iorque nunca precisou de um "Smells Like Teen Spirit" para chegar ao estatuto de ícones. E isso, tenho de admitir, faz-me gostar ainda mais deles.
Citando a Rolling Stone, "Fucking Mindblowing", ou seja, um "álbum do camandro".
Uma pequena montagem dos vários momentos do álbum:
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