25 outubro 2009

Não Relacionado #10

Já que os mencionei, mais uma vez, no post anterior, achei que deveria dedicar aqui um post aos Everything Everything. Este quarteto de Manchester/Kent, formado por Jonathan, Jeremy, Mike e Alex (que veio recentemente substituir outro Alex) tem sido a maior lufada de ar fresco, vinda de onde não esperava, que soprou nos meus ouvidos nos últimos anos.

Sendo uma banda indie, no fundo, mascaram-se de várias formas. Eles são indie saltitão com órgão Hammond e arranjos vocais que cantam o Photoshop como ferramenta para a ressurreição; são pop-rock desconstrutivo sobre iPods, índios e o Lago Superior; são a melhor canção de homenagem à Princesa Diana; são rock que fala de sufragistas a sentar-se na nossa cara; são baladas sobre a NASA que os Coldplay gostavam de fazer. Estas são descrições redutoras, mas suficientes para suscitar curiosidade. O que há para além disso, não posso descrever. Mas há elementos musicais que entram e saem, melodias de como já não há memória, letras oblíquas, detalhes que só se revelam à trigésima audição, sempre em considerável ruptura com o que já tinham feito. Como não adorar?

Para citar o tio Zane Lowe, que os tem promovido como o evangelho, «they have range bands dream about».

Não se enganem. O que aí vier, se for tão surpreendente como o que já existe - e tem sido sempre - vai valer toda a pena.



Photoshop Handsome


My Kz Yr Bf


NASA Is On Your Side

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