28 fevereiro 2012

Vem Aí Festival!: Vodafone Mexefest Porto

Depois da edição esgotada em Lisboa, o Mexefest sobe ao Porto.
Este festival é o que há em Portugal de mais parecido com o South By Southwest, e ainda bem que este ano também vai ao Porto (o festival, com outro nome, já existe em Lisboa desde 2008). Em mais de 10 salas, há concertos sucessivos, durante 2 dias e neste artigo apresento 13 razões para ir ao Mexefest. São 13 bandas ou artistas portugueses, que merecem a pena ser vistos e ouvidos.

À cabeça, temos os Supernada - mais uma das bandas do prolífero Manel Cruz dos Ornatos Violeta. Os Supernada existem desde 2002, mas só agora vão editar o primeiro álbum. O concerto no Mexefest é um dos primeiros em muito tempo, e já devem ser apresentadas as versões finais das músicas que vão entrar no disco "Nada É Possível", a lançar em Março. Valia a pena ir ao Porto só para ver este concerto, até porque é na cidade natal da banda, e nestes casos, os músicos dão sempre o melhor de si.

De Lisboa para a Invicta, viajam os Capitão Fausto - outro dos principais destaques do Mexefest. Já aqui se falou deles e se disse que ao vivo são fantásticos, e cada concerto é uma festa, e para quem nunca ouviu, ao vivo é (ainda) melhor do que em disco.

Neste festival, há várias bandas do norte do país (óptimo sinal de vitalidade e criatividade), e há 2 nomes de Barcelos que devem ser fixados - Glockenwise e Alto! Os primeiros são rapazes novos, na casa dos 20 anos, e esta é a sua primeira banda a sério. Os segundos também só têm um disco, que sai em breve, mas a banda é formada por gente que veio dos Black Bombaim e Green Machine. De Barcelos chega-nos então rock verdadeiro, com roupa de ganga a sério.

Também lá de cima, do Porto, são os Best Youth - uma das novas sensações da pop rock electrónica cantada por uma miúda de voz sensual. Muita curiosidade para ver como tocam ao vivo as canções do disco de estreia. Vão ser alvo de um artigo nestas páginas muito em breve.

Além destes destques, a armada lusa que vai ao Mexefest inclui ainda outras bandas que merecem ser vistas - desde os Ladrões do Tempo, a nova banda de Zé Pedro dos Xutos, aos Lacraus - a banda mais antiga da Flor Caveira. Os virtuosos também têm espaço no festival - o guitarrista Norberto Lobo, que tem um disco ainda fresco, e que foi dos melhores feitos em Portugal em 2011; e o pianista Tiago Sousa, também com disco editado no ano passado.

David Pires, dos Pontos Negros, e Diego Armés, dos Feromona, deixam de lado o rock das suas bandas, e apresentam-se agora cada um a solo, no formato intimista da guitarra acústica.

Se fosse só pelo contingente português, já valia a pena ir ao Mexefest no Porto.

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