Foi aproximadamente na altura em que li o Frederico dizer que finalmente a música portuguesa está a despertar para patamares de qualidade graças aos Flor Caveira e os Black Bombaim (neste momento podem rir-se à vontade, vá, isso, deitar cá para fora essas golfadas de ar, ok, podem relaxar agora, inspirar fundo, limpar a garganta, engolir, annnnd we're back!) que quase por acaso retropecei no Corações Felpudos dos Mão Morta (de 1990).
Ouvir Mão Morta, por mais antigo que seja o trabalho em si, é do mais revigorante que possa haver. Poucas bandas, nacionais ou internacionais, construíram uma identidade tão rica e variada como eles, do ponto de vista instrumental (músicos excelentes), lírico (a poesia de Adolfo não se encontra em mais lado algum) e experimentalista.
Mão Morta lançam novo álbum a 19 de Abril, tocam no Coliseu de Lisboa a 29 e proponho-me aqui a fazer uma retrospectiva da sua obra.
Abril sempre foi um bom mês.
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