À entrada para este concerto, e enquanto mostrava os bilhetes para entrar, o mesmo porteiro que me permitiu passagem barrava 5/6 pessoas derivado de estar lotação esgotada. Fiquei algo surpreendido com este facto, afinal de contas os Real Estate são uma banda bastante recente, tendo lançado o seu primeiro álbum no final do ano passado, mas serve para provar que temos público que está ao corrente do que se passa no mundo da música.
Subindo as escadas, passando o bar e o pequeno pátio, começamos a ouvir uns sons estranhos. Um arranhar de um qualquer instrumento, uns berros, mas ninguém no palco. Pensava eu. Estava lá agachada, à volta de uma caixinha de música e agarrada ao microfone não as, mas a U.S. Girls. Uma banda de elemento só que muito berrou ao microfone, muito mexeu na sua caixinha, mas espremendo bem a coisa, a meu ver pouco sumo de lá saiu.
Subindo as escadas, passando o bar e o pequeno pátio, começamos a ouvir uns sons estranhos. Um arranhar de um qualquer instrumento, uns berros, mas ninguém no palco. Pensava eu. Estava lá agachada, à volta de uma caixinha de música e agarrada ao microfone não as, mas a U.S. Girls. Uma banda de elemento só que muito berrou ao microfone, muito mexeu na sua caixinha, mas espremendo bem a coisa, a meu ver pouco sumo de lá saiu.
Quando os Real Estate subiram ao palco já o espaço era diminuto para os nossos braços, quanto mais para tentarmos acompanhar o ritmo da banda. A sua "onda" que é descrita pela wikipedia como "psychedelic surf pop", começou numa toada calma, à medida do que é o seu album homónimo, mas que pensei que ao vivo fosse um pouco mais animado. Alguma interacção com o público, constantando o facto de serem de New Jersey, de aquela ser a última noite da tour europeia, pedindo até voluntários para lhes dar um tour de Lisboa. E depois lá arrancavam com mais uma música, embalando o público. O melhor para mim foi mesmo o final. Na última música e nas duas do encore a energia subiu um pouco mais, quiçá pelo sentir que se aproximava mesmo o final da tour, e puxaram um pouco mais pelas guitarras e o ritmo foi mais animado. "Fake Blues", a música que vos deixo aqui abaixo, foi para mim o ponto alto do concerto que foi engraçado de ver e ouvir, mas do qual senti que poderiam ter dado um pouco mais. E a modos que é isto.
5 comentários:
Bom concerto. Achei a US Girls demasiado queimada... Quanto aos Real Estate pensei que fossem mais instrumentais pois foi a ideia que ficou da audição do álbum. No entanto gostei bastante do concerto até pelo meu estado físico e psicológico que me permitiram ter uma percepção diferente. (I got the fever). ZDB ao barrote, há definitivamente gente interessada nesta cidade...
Discordo sobre a US Girls. Eu gostei do concerto dela. Não foi previsível, ao contrário do concerto dos Real Estate. Não desenvolveram muito as músicas, muito popzinho. Engraçado, agradável mas... banal.
Mas lá por um ser muito popzinho e outro não, não quer dizer que a outra tipa tenha sido boa. Aquilo era um bocado inaudível e ouvi várias pessoas ao pé de mim a dizer isso. Nem sempre o far-out é bom...
as opiniões são como as vaginas e eu tenho a minha, só isso.
"as opinioes são como as vaginas.Cada um tem direito à sua" - herman josé
Enviar um comentário