(clicar na imagem para mais fotos)
Para começo de conversa tenho a dizer que fiquei bastante surpreendido quando soube, durante a semana passada, que já não havia bilhetes disponíveis para este concerto. Convenhamos, esgotar um Coliseu não é para todos, e a música de Feist não tem tanto tempo de antena em rádios e afins nem marketing maçico a suportar. O que tem isso sim, é um público já seu, próprio, conhecedor, e que marcou presença em força para admirar ao vivo a música e a simpatia desta canadiana que cria muito facilmente empatia e assim conquistou toda a gente. Longe dos clichés amo lisboa vocês são o melhor publico, etc (saiu-se com um "Vocês são do caralho!") conquista pelo improviso do momento, pelo à-vontade na comunicação. E o que à partida parecia ser um concerto fadado para ser mortiço, dada a calmia que impera nas suas músicas, foi por aqui que ganhou alguma vida, por aqui e por uma reinvenção das suas próprias músicas, uma vez que "Mushaboom" e "Sea Lion Woman" sofreram um restyling que mostra que há trabalho de casa, não é um mero chegar e despejar as músicas.
Não sendo eu um fã hardcore de Feist (ainda nem tinha ouvido com devida atenção o mais recente Metals), superou um pouco as minhas expectactivas, apesar de não ter tocado músicas com as quais estava a contar, casos de "Gatekeeper", "One Evening", "One Two Three Four" e especialmente "Brandy Alexander", mas concordo que fugir aos singles é uma boa política para quem tem um público ali a acompanhar qualquer música que se toque pelo que uma vénia à menina Leslie que esteve muito bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário